Na vida real seriam dois 'cromos' as personagens interpretadas por José Pedro Gomes e António Feio.
Zezé (José Pedro Gomes) e Tóni (António Feio) regressam para mais uma aventura. Desta vez no cinema, o mano-a-mano dá lugar a uma história onde cabem amigos e família das conhecidas personagens: a mulher de Zezé (Maria Rueff) ou os seus amigos Bifinhos (José Raposo), Zé Cágado (Marco Horácio) ou Galhetas (António Melo).
Neste enredo, Zezé tem uma “visão apocalíptica” durante um espectáculo numa cabine de um peep-show, decidindo juntar-se à Ordem dos Caracolários Descalços, remetendo-se à clausura num mosteiro.
Quando Tóni o encontra, os dois amigos vão recuar no tempo e reviver as aventuras que levaram Zezé a abdicar de todos os bens materiais e a entrar em retiro espiritual.
É durante esta retrospectiva que acompanhamos as muitas peripécias vividas por ambos, de que são apenas exemplo a descoberta do caminho marítimo para Espanha montado em burro, a louca festa da feijoada “com fados e tudo”, um mega engarrafamento, lutas de galos gay em estilo oriental e uma ida ao hospital. Depois de revistas estas memórias e mais algumas, percebemos a razão que levou Zezé à clausura, e a importância da amizade entre os dois.
A cargo de José Sacramento esteve a realização da película, um trabalho "ingrato e difícil", embora satisfatório, porque assenta em "duas personagens muito cáusticas em relação à sociedade e com piadas mais evidentes e físicas e outras mais subtis e políticas", revela.
LOOOL
Filme a ver, sem dúvida
Sem comentários:
Enviar um comentário