quarta-feira, abril 26, 2006


Dou-te a minha vida, dou-te tudo o que tenho e o que procurarei
Faz sentido ter-te aqui, para te proteger, te acarinhar e fazer de ti
Uma realidade que outrora sonhei.
A verdade é que nunca serei de ninguém, nunca ninguém me quererá
Sou o que nunca quis, nunca lutei para ser melhor!
Sou a mentira inventada por essa língua que sempre falei
Sou a verdade escondida nesse pedaço de flor que trazes
A consciência dos falhados e a irreverência dos perdidos.
Mas, sou o Amor Puro que vive mesmo na miséria que criaram
Sou a Alma encontrada na visão de tua face
Sou aquilo que quiseres que seja, sou tua pele e corpo
Nunca ninguém verá, nunca serei forte suficiente,
Para matar a fome que me consome cá dentro.
Dou-te a minha vida, dou-te tudo o que tenho e o que procurarei
Faz sentido ter-te aqui, para te proteger, te acarinhar e fazer de ti
Uma realidade que outrora sonhei.
Já vivi e morri por ti, curvo-me perante ti…
Por seres a minha realidade de sonho vivido!
Dou-te a minha vida, dou-te tudo o que tenho e o que procurarei
Por um dia ter perdido a fé no que já conquistei
Renasço para ti! E vou morrendo . . .

3 comentários:

Anónimo disse...

Ca esta mais um fantastico poema escrito pela Juanita....
LINDUHHHH... aliás como ja nos habituaste ;)

a ju... disse...

Sou quem escreve
o que vive,
Sou quem escreve
o que sente!
Sou quem escreve
o nunca vivido
...
O nunca sentido!
Deveras dor que nunca
Apaziguou a dor que é viver!


Mas,
Como diz meu amigo F.P.

"O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.

E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama o coração"

Pistaxa disse...

o nandinho qdse inspirava pronto...=)