quinta-feira, agosto 11, 2005
Um grande perda para a música tradicional cubana..
Ibrahim Ferrer, nascido em 1927 em Santiago de Cuba, faleceu a meio da tarde de sábado, num hospital de Havana, onde foi internado devido a uma doença gastrointestinal. O artista tinha regressado esta semana da Europa, onde promoveu o seu último trabalho, "Mi sueno. A bolero songbook", uma colecção de boleros antigos com os quais Ferrer se distanciou do tradicional som cubano.
Com este novo álbum, o cantor confessou em Barcelona, há poucos dias, que "tornou-se realidade um velho sonho".
O enterro de Ibrahim Ferrer será realizado na segunda-feira, porque, como explicaram os familiares, é esperado um dos filhos do cantor que está na Argentina.
Ibrahim Ferrer, que conseguiu os maiores êxitos já septuagenário, começou a cantar muito jovem em Santiago de Cuba, e em 1955 teve um êxito com o disco "el Plantanar de Bartolo" com a orquestra mais popular daquela cidade, a Chepín-Chóven. Dois anos depois mudou-se para Havana onde trabalhou com a orquestra Ritmo Oriental e Benny More. Juntou-se ao grupo de Pacho Alonso Y Los Bocucos com o qual se manteve até 1991, quando decidiu retirar-se da música, dizendo-se "desencantado".
Regressou com o projecto Buena Vista e foi transformado numa estrela quando um disco do grupo ganhou um prémio Grammy, após o que passou os últimos anos a viajar por todo o mundo com a banda que integra o trompetista Guajiro Mirabal ou o baixista Cachaito.
Nos últimos anos, Ibrahim Ferrer acumulou vários prémios Grammy, vários discos de ouro, ganhou a prestigiada distinção MOBO, no Reino Unido, e foi galardoado com a categoria "Músicas do Mundo na América" para o prémio da BBC Rádio 3, assinalado na Escócia, no ano passado.
Inda ha pouco tempo vi o documentário...e gostei mt da sua participação, com um rosto simpático e jovem..
Aqui fica uma das suas muitas bonitas musicas..
Dos gardenias para tí
Con ellas quiero decir:
Te quiero, te adoro, mi vida.
Ponle toda tu atencion
Porque son tu corazón y el mío.
Dos gardenias para tí
Que tendrán todo el calor de un beso
De esos besos que te dí
Y que jamás encontrarás
En el calor de otro querer.
A tu lado vivirán y se hablarán
Como cuando estás conmigo
Y hasta creerás que te dirán:
Te quiero.
Pero si un atardecer
Las gardenias de mi amor se mueren
Es porque han adivinado
Que tu amor me ha traicionado
Porque existe otro querer.
*
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