Vibe e seus seguidores amestrados -- 20 euros com direito a "pau nas costas"..no verdadeiro sentido da palavra

Um grupo de indivíduos, cujo número está ainda por apurar, mas que deverá ter ultrapassado as duas dezenas, tomou de assalto ontem de madrugada o interior da discoteca Pacha, em Ofir, Esposende, semeando destruição e agressões. Tudo terá começado com a interdição do acesso a uma zona reservada da discoteca a alguns dos indivíduos por parte dos seguranças. A violência instalou-se com "agressões, destruição de material da discoteca e culminou com o lançamento de gás-pimenta no recinto", informou fonte da GNR, salientando que se registaram mais de uma "dezena de feridos, entre os quais os seguranças da discoteca".Os acontecimentos ocorreram já em horas avançadas da madrugada, cerca das 7.30, e na origem, alegadamente esteve a interdição a uma área da discoteca, considerada zona VIP, a alguns indivíduos por parte dos seguranças, referiu ao JN, uma fonte que estava no local. Inconformados reagiram de forma violenta e ao grupo inicial juntaram-se mais seguranças e amigos dos indivíduos, gerando uma onda de violência que se arrastou pela discoteca. O grupo de homens terá saltado para un dos bares e começou a esvaziar e destruir as garrafas ali existentes, tendo também destruído diverso material da discoteca que terá sido utilizado nas agressões. Para aumentar o pânico, numa sala cheia com milhares de clientes, foi lançado gás-pimenta, o que provocou uma evasão maciça dos presentes.Uma outra testemunha, uma jovem que também preferiu o anonimato, por medo de represálias, descreveu os momentos de terror "Tudo começou numa parte da discoteca, mas rapidamente a confusão generalizou-se a outras áreas. Vi os homens a destruírem o bar e material da discoteca. Foi uma confusão enorme que durou vários minutos mas que pareceram séculos devido à violência registada".Violência noutros locaisEmbora inicialmente se tenha dito que o grupo teria cerca de 60 elemento, uma fonte contactada pelo JN garantiu que o número será substancialmente menor, a rondar as duas dezenas. Cerca de 20 agentes da GNR foram mobilizados para o local, assim como várias ambulâncias para socorrer os feridos da onda de violência.Ainda segundo a mesma fonte, registaram-se nessa madrugada cenas de violência e distúrbios em bombas de gasolina e no hospital, alegadamente protagonizadas pelos mesmos indivíduos. A GNR garantiu ainda que está a considerar todas as pistas, nomeadamente as que apontam para se trate de um grupo de indivíduos vindos do Porto