sexta-feira, março 25, 2011

Todos diferentes, todos iguais

"Quando era jovem, apreciava os grupos de meninas no recreio pela heterogeneidade que existia. Havia as betinhas, com as suas roupas bonitas, havia as maria-rapazes, sempre de fato de treino a jogar a bola com os rapazes, havia as étnicas, que assumiam em pleno as suas origens tribais, sem esquecer as punks, os góticos, etc. Hoje, quando passo à porta de um liceu, entristece-me um pouco ver que, salvo raras excepções, as meninas se tornaram todas iguais, com o mesmo estilo, diluíram-se na massa para melhor se integrar..."


Pois é, eu como passo quase todos os dias pela minha antiga escola penso exactamente o mesmo.
Não entendo como gosta tudo de andar de igual, sem um detalhe próprio, sem um rasgo de personalidade..

2 comentários:

Dina disse...

Tinha que concordar, não é? :) Em adolescente sempre fui de contrariar as modas: se muita gente tinha, já não usava. Sentia-me asfixiar. E hoje também tento manter-me original ;)

Pistaxa disse...

Não resisti em pôr este teu texto =)