Podemos classificar o desequilíbrio mental em 3 tipos: desequilíbrio mental de causa orgânica, desequilíbrio gerado por processos obsessivos de seres desencarnados e desequilíbrio desencadeado por distúrbios da mente funcional.
Para que haja o equilíbrio mental constante é necessário que o homem tenha o domínio sobre o vício emocional, ou seja, conhecer e ter controle sobre as próprias emoções negativas fazendo predominar a virtude sobre o vício.
Esta é uma tarefa contínua entre estas duas forças opostas, mas que levam o homem rumo à evolução. Lembremos que dentro de nós existe uma partícula Divina, nosso Deus interior que nos traz consciência e capacidade de discernimento.
Para que o indivíduo atinja o verdadeiro equilíbrio torna-se indispensável o confronto e a purificação de seus conflitos internos, envolvendo os aspectos do corpo, mente e espírito. É nesse ponto que a espiritualidade, a psicanálise e a psiquiatria se encontram e se complementam.
Os principais vícios emocionais que leva a nós, seres humanos, ao desequilíbrio mental são: desonestidade, ciúme, ódio, medo, orgulho, vaidade, inveja, ociosidade, ganância, prepotência e revolta.
O vício da desonestidade
Segundo o livro "Vacine-se contra a loucura" de Erly Bom Consendey, podemos classificar a desonestidade em 3 tipos: “aquela em que o indivíduo é honesto por conveniência imediata, para que todos o julguem como homem direito e para que não seja punido por seus semelhantes”. “Aquela em que o indivíduo é honesto para viver em paz com sua consciência e na última, o indivíduo que é honesto por princípio”.
Neste caso a virtude está no desenvolvimento moral, no “princípio”, na ética e no domínio sobre as tentações e seduções do mundo fenomênico.
O vicio do ciúme
Aqui é importante não confundirmos ciúme com zelo, cuidado. O ciúme é a falta de confiança em si, quando o indivíduo cria quadros mentais que causam grande sofrimento e na maioria das vezes são baseados na fantasia.
A virtude está no diálogo franco e objetivo que evita este tipo de desequilíbrio.
O vício do ódio
Este sentimento surge quando o indivíduo sente-se contrariado, ferido ou prejudicado. As vibrações de ódio que irradiam da pessoa são de antipatia e tristeza e pela lei de causa e efeito colhe-se rancor e vingança. Este é um dos vícios que mais causam problemas na saúde física do ser humano.
A virtude está no amor e no perdão.
O vício do medo
O medo exagerado está intimamente ligado ao sofrimento e a projeções de desgosto e aflições.
A virtude está em cultivar a fé, a coragem e a tranqüilidade de consciência.
Os vícios do orgulho e da vaidade
Estes dois vícios levam o indivíduo a grandes ilusões a respeito de si. Há um engrandecimento da própria imagem. Aqui podemos citar a supervalorização ao status, classe social, entre outros.
A virtude está na aceitação de sua própria humanidade, aceitar que é falível como qualquer ser humano em evolução.
O vício da inveja
A inveja é querer para si o que é do outro, é viver no passado ou no futuro. A pessoa não tem senso de equanimidade, está sempre comparando algo em detrimento de outro. A inveja está intimamente ligada ao egoísmo. Este é um vício de grande entrave ao progresso do indivíduo.
A virtude está em abençoar a felicidade alheia e viver o presente com gratidão.
O vício da ociosidade
Como diz o ditado popular “cabeça vazia morada de satanás”, ninguém consegue sentir-se feliz sem ser útil e o trabalho é um grande bálsamo, pois quem está trabalhando sente-se preenchido por suas responsabilidades diárias. Aqui não precisa ser somente um trabalho remunerado.
A virtude está em ocupar a mente, mesmo em momentos de lazer, com pensamentos alegres e otimistas.
O vício da ganância
Neste vício o indivíduo nunca está satisfeito com o que tem; sua cobiça não tem limites e na maioria das vezes invade e ultrapassa o limite do outro.
A virtude está no altruísmo e no respeito dos bens materiais e das leis espirituais.
Aqui temos indivíduos que se envaidecem de seus títulos e cargos, são pessoas que se acham melhores que os outros.
A virtude está em compreender que somos meros ocupantes de um cargo ou posição e que a vida é uma passagem transitória.
O vício da revolta
Este vício vem sempre acompanhado da violência e da inconformidade dos fatos.
A virtude está na tolerância, paciência e serenidade; na ação correta para mudar aquilo que não está bom.
Texto de Adriana Cardoso
Sem me querer alargar muito mais sobre o assunto e sem mencionar o caso em questão que me levou a escrever, eu só digo que anda gente muito maluca aí.. Gente capaz de tudo para conseguir atenção.. Será?
Quais serão os motivos para levar alguém a mentir para que sintam pena de si?
Fica a questão...
2 comentários:
Os motivos sao variadissimo mas tb nesse caso nem sei se keru saber LOOOL
tu e eu!
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