sexta-feira, setembro 23, 2005
Citações
Costumava forçar-se a chorar antes de chegar a casa, depois de estar com seu amante. Olhava-se no espelho do elevador e dizia a si própria baixinho que o tempo lhe havia de roubar toda a beleza. (A Noiva Judia)
Há muitas maneiras de morrer, há muitas coisas para matar. O que se tem de matar primeiro é o que está mais próximo de nós. O que temos a obrigação de matar primeiro é o nosso amor.
Depois já não é preciso, depois basta acabar.(Boa Noite)
A minha vida nada tem a ver com o que escrevo. (47 W 17)
E depois uma rapariga precisa de algumas coisas, poucas, só que cada uma dessas coisas, por sua vez, precisa de outras coisas e depois já são tantas que para fazer uma mala são precisas duas horas e um quarto. (Nos teus braços morreríamos)
Nunca se sabe o que é para sempre, sobretudo nas coisas do amor. E era uma coisa do amor, isto tudo. São tão estranhas as coisas do amor que não se compreendem por inteiro. Tem de se estar sempre a fazer suposições. Nunca se sabe como e até que ponto a até quando. Esta obsessão chega para impedir a vida, o amor pode impedir o amor, amaldiçoá-lo como um espectro. (Nos teus braços morreríamos)
Escrever pode ser uma óptima desculpa para quem na vida não tem qualquer esperança. É uma maneira de preencher uma sombra e há momentos em que um beijo escrito vale por muitos. (Nos teus braços morreríamos)
Há dia, sabes, em que gostava de ser como o gato e que me tocasses sem desejar encontrar quaisquer sentimentos a não ser o que se exprime num espreguiçar muito lento - um vago agradecimento? - e que depois me deixasses deitado no sofá sem que nada pudesses levar da minha alma, pois nem saberias o que dela roubar. (Assinar a pele, conto)
Quem não está confuso corre o risco de estar enganado, pior, de se estar a enganar. (Saudades de Nova York)
Aquilo a que assisto é real e não é possível. (PortoKioto)
Gosto especialmente dakela...=)
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4 comentários:
""Escrever pode ser uma óptima desculpa para quem na vida não tem qualquer esperança. É uma maneira de preencher uma sombra e há momentos em que um beijo escrito vale por muitos.""
||"Quando escrevo em que penso?
Penso na chuva que cai, no mar denso
Penso na tristeza que me corre alma
Penso na lágrima que em solidão cai
Penso em tantas formas
Tantos sentimentos, tantos….
Sinto-me sozinha, sem o estar
Sinto-me triste, sem o realmente parecer
Tenho medo, sem o recear
E escrevo, se calhar sem o querer
As palavras flúem da Alma
E caem suavemente no papel
Caem das lágrimas que outrora já pingaram
De solidão, de tristeza e acabam por se prender ao papel
Que diferença fará? Não sei…
Mas, se calhar é nisto que penso quando escrevo!"||
Gostei da recursividade :)
escrever é igualmente um optimo escape quando na sociedade são discriminados/proibidos ideais.
constitui ao fim e ao cabo a imortalização da expressão. Uma porta sempre aberta à alma e ao pensamento!
Ora nem mais =)
isso é um exemplo maravilhoso de como se diz tanto em tão pouco ;o)
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