Incrível! A nova Miss França, a Miss Borgonha Vicky Michaud (na imagem), proferiu em pleno concurso de eleição e perante milhões de telespectadores as muito corajosas palavras: «a minha maior força é a minha homogeneidade étnica!». Escândalo nacional, o Júri, muito inquisitorialmente, decretou de imediato a suspensão do concurso sine die e a revogação com efeitos imediatos da eleição que havia concedido a Vicky Michaud a coroa de rainha da beleza gaulesa por um ano.
Pois bem caros amigos, como tenho por princípio tentar imaginar dialecticamente o outro lado de uma notícia, quero confessar que infelizmente a bonita Miss Borgonha não foi a vencedora do concurso Miss França 2008. Antes pelo contrário a vencedora desse politicamente orientado programa televisivo foi, nada mais, nada menos, a Miss Reunião, de nome Valérie Bègue, a qual utilizou o infalível argumento/passaporte para conquistar um lugar no mundo do jet-set, uma sorte de míssil teleguiado dos debates modernos. “a minha maior força, é a minha mestiçagem”.
Ora, em jeito de tradução, o que Valérie Bègue quis transmitir foi; sou resultado da mistura, por conseguinte, votem em mim. Não deixa de ser paradigmática da mestiçofilia demencial generalizada em que mergulhou a nossa sociedade europeia, para a qual a celebração do etnocídio, a destruição da pluralidade racial da humanidade, é erigida como um valor positivo, ou por outra parte, como se a homogeneidade fosse algo tenebrosamente nefasto, reduzindo todos aqueles que não são mestiços a um estado de inferioridade congénita, ou mesmo transformando o Brasil e toda a América do central e do sul em sociedades que vivem na harmonia perfeita, e uma Islândia, para citar apenas um exemplo, num triste caso de reaccionarismo porque se recusa obstinadamente a aceitar a engenharia social.
Em suma, uma vez mais se prova que o processo de miscigenação em curso está a acentuar-se, a impor-se por via da colonização das mentes dos europeus, incapazes de reagir à sua própria extinção, porque sabem que o orgulho nas suas origens é proibido para os Europeus e apenas para estes, pois há uma designação para tal manifestação de orgulho europeu, uma designação terrível, sinónimo de mal absoluto: racismo.
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